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TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

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EXPERIMENTOS LOUCOS DE QUÍMICA

EXPERIMENTOS LOUCOS DE QUÍMICA

domingo, 9 de junho de 2013

Escola Estadual de Ensino Médio São Rafael
Disciplina: Química
Professora: Francieli G. Pan
Daniele Variza
Ediane da Silva
Série: 1 ° ano Turma: 105

Raios, Relâmpagos e Trovões


As nuvens se eletrizam a partir das colisões de partículas de gelo acumuladas em seu interior.
Durante as colisões, as partículas de gelo perdem elétrons e transformam-se em íons. Isso torna a nuvem eletricamente carregada. As partículas têm tamanho variado e, segundo medidas feitas por sondas meteorológicas, as menores e mais leves ficam com carga positiva e as maiores e mais pesadas com carga negativa. Geralmente a parte inferior, a base da nuvem, e a parte superior ou topo da nuvem, são os locais de maior acúmulo de carga, de sinais contrários, funcionando assim como armaduras de um capacitor.
As cargas distribuídas na base e no topo das nuvens produzem um campo elétrico interno, denominado campo elétrico intra-nuvem. Além disso, com o acúmulo de cargas em sua superfície externa, a nuvem pode provocar uma indução eletrostática na superfície de outras nuvens ou no solo imediatamente abaixo.
A Carga Líder, em geral negativa, aproxima-se de cargas positivas localizadas no solo ou nas nuvens. A carga acumulada no canal condutor produz um aumento na intensidade do campo elétrico entre as cargas, gerando uma nova quebra da rigidez dielétrica do ar. Por efeito dessa quebra, devido ao alto nível de intensidade desse campo, íons positivos são arrancados do solo (ou da nuvem para onde as cargas negativas se dirigem). Isto explica a afirmação: na maioria dos casos, a descarga elétrica ocorre do solo para a nuvem. A intensificação do campo elétrico provoca o surgimento de vários caminhos (canais) por onde esses íons se deslocam ao encontro da Líder. Os íons positivos são denominados Líderes Conectantes ou Descargas Conectantes. No caso de descargas nuvem-solo, esse segundo rompimento da rigidez dielétrica ocorre quando a Líder está cerca de 10 m de distância do local de onde os íons positivos são arrancados. Essas cargas se encontram aproximadamente a meia distância do percurso. Assim se completa o canal do relâmpago.
As principais conseqüências dos raios são o relâmpago e o trovão.
O relâmpago pode ocorrer dentro de uma nuvem, de uma nuvem para outra, ou da terra para a nuvem, mas a origem dos relâmpagos nas nuvens de trovoadas ainda é debatida, estes ocorrem com bastante freqüência.
O relâmpago propriamente dito ocorre como clímax dos seguintes eventos. Uma nuvem tempestuosa gera cargas negativas na sua parte mais baixa, o que induz uma carga positiva na superfície da terra abaixo dela. Esta carga positiva segue sob a nuvem, subindo por árvores, colinas, prédios altos, até por pessoas, tentando atingir a base negativa da nuvem. Quando a nuvem acumula o potencial de 100 milhões de volts - que pode chegar a 300 milhões de volts - sua energia transborda no que é chamado de lance líder.
O relâmpago produz o trovão, um dos sons mais altos da natureza.
Quando o raio acontece, ele aquece a região onde se propagou (são mais de 1000Kna região infinitesimal do raio). Isto expande o ar, que se comprime novamente violentamente. Gerando assim, uma onda sonora, o trovão.

Bibliografia:

www.ufpa.br/ccen/fisica/aplicada/formac.htm
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060908110903AACFxwm
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060802124832AAwF5Mp

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