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TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

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EXPERIMENTOS LOUCOS DE QUÍMICA

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quinta-feira, 27 de março de 2014

MODELOS DE ROTEIRO LITERÁRIO E SINOPSE ESTENDIDA

Segue abaixo os modelos de roteiro e sinopse enviados pelo Álvaro da UCS. Usem como base para escrever os roteiros de vocês. abraços

SINOPSE ESTENDIDA

O massacre no Hungerberg


            Certa manhã, a cervejaria Imperial tinha programada uma entrega no armazém dos Hungerstein, no alto do Morro da Fome (Hungerberg).
            Os Hungerstein, que abriram o entreposto poucos meses antes, não eram simpáticos. Muito menos, amistosos. Mas, ao contrário da antipatia, tinham muito dinheiro e pertenciam a uma seita desconhecida: seus ídolos eram galinhas pretas, coelhos marrons e bezerros amarelos, contavam os vizinhos mais próximos. Nas festividades, comiam muita morcilha vermelha e bebiam cerveja quente. Eram compradores fixos das cervejarias da Linha Imperial, as mais próximas do entreposto dos Murdock. Todas as semanas, cargas de oito a dez dúzias eram entregues a eles.
            Naquele dia, os entregadores da Cervejaria Imperial iriam cumprir mais uma tarefa de rotina. Porém, corria a notícia de que uma tropa de soldados maragatos estava por aqui. Sabe-se que a Guerra entre os defensores do Império (chimangos) e os rebeldes (maragatos) tinha provocado muita desordem em todos os recantos do Estado. E que os maragatos, especialmente, eram os mais agressivos porque o grupo não tinha muito lastro para sustentar seus homens. Por isso eles assaltavam as propriedades por onde passavam para reorganizar o almoxarifado de seu exército.
            Os entregadores da Cervejaria Imperial estavam prontos. As mulas com os balaios bem cheios, malas de garupa com a alimentação dos entregadores... e a notícia dos maragatos! Apesar do medo, a dupla vai em frente.
            Nada acontece nos três primeiros quilômetros de viagem. Sentaram para comer uma fruta. O mais alto olha para o lado e se assusta: vê um objeto estranho... Aponta e chama seu colega. Na hora os dois juntam as rédeas das mulas e saem correndo daquele lugar.
            Andam mais alguns quilômetros sem nenhuma novidade até que ouvem o primeiro estouro. Longe, mas deixa os dois com medo, que param para fazer a refeição adiada.
            Amarram as mulas, sentam-se à beira do caminho e começam a comer, tentando buscar a calma. Começam a conversar quando o entregador mais franzino fixa seu olhar numa direção. Fica atônito: ele chama o companheiro de trabalho, aponta e os dois saem em disparada: viram um vulto na mata.
            Na saída, outro susto: os entregadores são abordados por um grupo de maragatos. Pronto, pensaram os dois... foi-se a carga. E como vamos prestar conta ao patrão?...
            E começou a festa maragata.
            Consomem várias garrafas. Quando já estavam em estado de alegria alcoólica acima do normal, um deles começa a limpar sua carabina.
            Os entregadores olham a cena. Trocam olhares entre eles. Voltam a ver o maragato limpando a arma... conversam entre si: chegou a nossa hora. Nem vamos voltar para casa.
            O maragato montou a carabina, sempre olhando para os dois. Pediu mais uma cerveja e foi imediatamente atendido. Bebeu alguns goles, sempre olhando para os entregadores. Aponta a arma para a dupla e em em seguida, olha para seu pé. Vê uma formiga bem grande andando no dedão do pé e não tem dúvida: aponta a carabina e puxa o gatilho.
            Os entregadores correm e se escondem numa trincheira. Os maragatos saem ao encalço da dupla.
            Depois de algum tempo de silêncio, a dupla olha sobre a trincheira e não vê ninguém. Olham-se, resolvem fugir. Porém, um maragato está pronto para atacar com uma adaga.
            Acerta a perna de um deles. Entram em luta para evitar o assassinato.
            O outro entregador agarra o lenço do maragato e puxa até enforcar.
            Ao fim, os entregadores se entreolham, decidem cobrar a conta da cerveja. Pega a arma e a engatilha.
            Os entregadores se abaixam, assustados, para se defender.  Abraçados e agachados, ouvem uma voz grave: Não se apavorem, esse maragato é louco mesmo! Façam a conta de quantas garrafas nós bebemos!
            Os entregadores, rapidamente, apresentaram a conta, o chefe do bando pagou-os e levou seu grupo para a estrada.
            Aliviada, a dupla começara a juntar as garrafas de cerveja espalhadas pelo local, arruma os balaios e voltam para fábrica com a sensação do dever cumprido.

ROTEIRO LITERÁRIO

Massacre no Hungerberger – Roteiro literário

Cena 1
Imagens de uma localidade, com casas distantes uma das outras e muito verde/roça/pasto entre elas (Pinhal ou Treze Colônias, vistas do alto)
Casa antiga, com porão. Pela porta semi-aberta percebem-se as tinas de conservação de bebidas, caixas de garrafas  alguns outros objetos de trabalho. Na frente da casa, uma carroça e uma junta de mulas pronta, com os balaios no lombo.
Dois jovens entram em cena, passam por trás da carroça e entram no porão. Dentro do porão, ele conversam, enquanto pegam as caixas de cerveja para entregar:

Jovem 1
Hoje a entrega é para o bulicho dos Hungerstein, lá no Hungerberger. É exatamente lá que os maragatos vão chegar, como estão falando aqui na Linha Imperial. E tão falando que estes maragatos vem para acabar com a vila. Vão roubar comida, bebida e depois matar todo mundo na forca!
Jovem 2
Quer dizer que vamos ter uma entrega muito emocionante! Vamos ter que encarar as carrancas dos Hungerstein e enfrentar os maragatos. Tchê... vai ser a entrega.

Cena 2
Na área externa, os jovens colocam as caixas de cerveja nos balaios. São observados de longe por uma pessoa envolta numa túnica preta e com capuz da Ku Klux Klan. Eles acabam de arrumar as caixas. Voltam para dentro do porão.

Cena 3
Jovens dentro do porão, conversam.
Jovem 1
Tô com a sensação de que esta entrega não será apenas uma aventura. Será muito mais que isso.
Jovem 2
Que que é.. tá se borrando só porque tão falando que os maragatos vão chegar??? Ou tu tá com medo dos caretas dos Hugerstein!
Jovem 1
Que nada.. Só pressentimento. Ou você não percebeu que tinha alguém vigiando a gente lá fora!
Jovem 2
Quê???? Larga mão. Não tem ninguém aqui. Nem o dono da cervejaria está em casa. Vai lá cagão: pega as caixas que faltam e vamos trabalhar!

Cena 4
Lateral da casa, enquadrando a junta de mula. Os dois saem do porão com as caixas nas mãos, arrumam a carga nas mulas e partem para a entrega. No fundo, a pessoa de túnica, em boa distância, olha a cena. Jovens andam e um deles fala.

Jovem 2
Vamos cagão!. Acha que tem gente nos seguindo... que nada. Tá é com medo das caretas dos Hungerstein... Vai cagão! Vai cagão....

Cena 5
Na estrada passam as mulas, conduzidas pelos jovens. Cada um a sua. Param em seguida.
Os jovens pegam uma garrafa de água e umas frutas. Parada para o lanche. Sentam-se o lado dos animais. O jovem 1 não para de mexer a cabeça para os lados. Procura alguma coisa ao redor, desconfiado. Jovem 2, sentado e acabando de tomar um gole de água, puxa conversa.

Jovem 2
Parece que tá com medo o cagão... Não tem ninguém aqui. Só as mulas, as cervejas e a gente. Para de ficar olhando desesperado para os lados. Come logo e vamos seguir, pois tem muito caminho pela frente. São observados de longe

Jovem 1
Tá pensando que estou todo cagado para entregar essa cerveja só porque tem maragato no caminho... que nada. Olha o que vou fazer com os maragatos: Aqui ó!!! (faz uma banana de braço)

Jovem 2
Quero ver se você tem coragem de dar essa banana mesmo. Tu é um cagão mesmo... quero ver.

Cena 6
Casa dos Hungerstein. Quatro pessoas trabalham na frente da casa. Carrancudos.
De repente chegam quatro maragatos em seus cavalos. Param na frente da casa. Três apeiam. O chefe, ainda montado, fala. Logo depois que acaba de falar, os Hungerstein, assustados, correm para dentro de casa. Entram também os três maragatos. Fica só o chefe no cavalo no pátio da casa. O observador vê tudo de longe.

Maragato chefe
É aqui que é o Morro da Fome? Podem pegar toda a comida e a bebida que está guardada porque nós vamos levar para nossa turma. E corre com isso. Não temos muito tempo porque a guerra nos espera!

Cena 7
Família e maragatos chefiados saem da casa com os sacos cheios de comida e caixas de bebida e veem a cena do chefe caído no chão, ao lado do cavalo, com um corte profundo no pescoço. Deixam as coisas no chão e se juntam. Os maragatos vão ver o que aconteceu com o chefe e se voltam para a família. Surgem os entregadores de cerveja, com suas mulas. O observador aparece esondido. Os entregadores conversam e são agarrados pelos maragatos. Começam a lutar. Se jogam no chão. A família agarra os outros maragatos. Também começam a lutar. Está montado o ringue! Sempre sendo observados.

Jovem 1
Não te disse que tinha o pressentimento de que esta entrega ia ser bem diferente? Olha só... tá confirmado. E tô com medo!

Jovem 2
Tá aí... tá cagado! Cadê a banana dos maragatos?

Cena 8
Maragatos dominam a cena. Colocam a família e os entregadores acossados na parede da casa.
Maragato 1 fala ao grupo e sai. São observados.

Maragato 1
Vocês tentaram nos prender mas ganhamos esta parada. Carreguem os sacos em nossos cavalos e o que tem nos balaios das mulas?
Jovem 2
Cerveja. Da Cervejaria Imperial. É daqui e é muito boa!
Maragato 2
Cerveja!!! é isso que a gente quer! Vamos camarada, vamos tomar esta cerveja. Antes que a gente fique muito mais brava por causa da morte do chefe!
Maragato 3
Toma a cerveja! E quem é que matou nosso chefe. Digam senão...
Jovem 1
Senão... ó.....

Cena 9
Começa a briga de novo. O Maragato 1 está ao lado da mula, pegando uma cerveja. Continuam sendo observados de longe. Maragato 1 pega a cerveja, mas é agarrado pelo pescoço e cai. Maragato 1 no chão, com o pescoço ferido. A briga é interrompida e todos vão ao redor do Maragato caído no chão. Voltam a brigar. O maragato 2 sai de quadro para pegar mais uma cerveja. Chega nas mulas, pega a garrafa, abre e volta para a briga. A briga continua, mas o maragato 3, agarrado com alguém, ergue-se e fala. Depois, com as armas apontadas para a família e entregadores, Maragato 2 paga a cerveja, montam seus cavalos e partem em disparada.

Maragato 3
Camarada, a coisa vai piorar. Estamos em minoria e a coragem, agora, é fugir! Paga a cerveja e vamos embora.

Cena 10
Jovem 1, que recebeu o dinheiro, vira-se para a família e seu companheiro de trabalho. Jovens arrumam as mulas e partem pela estrada. Sempre observados. Jovens na estrada, semblantes assustados, andando devagar e olhando para todos os lados. De repente, um deles aponta o dedo para a frente e comenta algo: eram os maragatos mortos no caminho. Continuvam a ser observados.

Jovem 1
Tu queria aventura e teve. Agora, vamos deixar a família em paz e vamos para a cervejaria. Pelo menos não tivemos prejuízo.

Jovem 2
Olha isso!!!!

BOM TRABALHO

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